quinta-feira, dezembro 22, 2005

Nada é por acaso

Vivo sem viver. Por ti.
Algum dia me queres?
Faço parte de uma juventude turbulenta e possuo a veneração de muitos. As minhas palavras desencadeiam espanto e polémica e movem paixões.
Paixões que não são as minhas. Tento transmitir tudo sem arrogância e sem interferir no julgamento ou nas convicções alheias.
Pensei muito e cheguei á conclusão de que o belo depende do feio, assim como a vida talvez dependa da morte.
Nada é por acaso. Nada é sem propósito.
Abafo as lágrimas e a incerteza diante de quem me pode ouvir e espero poder abandonar-me á violência do sofrimento noutro mundo. Num sítio onde só eu existo.
Estou vazia.
Cheia da tua falta.
Tenho o coração magoado.
As lembranças são como feridas abertas e mudas que calo numa saudade irremediavelmente ausente.
Rememoro a violência dos teus beijos, as tuas mãos ágeis, as tuas palavras fascinantes e sorvo o perfume e as marcas que deixaste. E não choro porque não preciso.
E nem penso no futuro.
Ainda me sentes? Eu fui contigo.
Mas tu roças-me os sonhos sem te deteres na minha fantasia.
Não estou em condição de te pedir nada.
Mas tenho uma vida inteira por inventar.
> Blogger MPR said...

Sentado de longe, comoves quem te lê...

quinta-feira, dezembro 22, 2005 3:26:00 da tarde  
> Blogger Mary Mary said...

Sabes que já reli este post não sei quantas vezes? E de todas elas continuo sem saber o que dizer? Pois, e continuo sem saber... Simplesmente mais uma vez digo que adoro...

quarta-feira, dezembro 28, 2005 2:13:00 da manhã  

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