sexta-feira, fevereiro 10, 2006

Mata-a

Não sonhas. Morres um pouco de manhã e ao meio do dia, quando o sol mais queima.
Tens de continuar. Tens de esquecer. Não aguentas mais.
Tens de acabar, matar, recomeçar a viver. Só que ela está presa por dentro e tu agarrado a ela por um nó da garganta e não sabes que o deves deitar fora, arrancar. Vomitar.
Sais á procura de alguém para levar para casa, mas não encontras ninguém.
Ou encontras alguém que te mostra que não a podes substituir.
Começas a beber. A fazeres-te mal.
Porque estás triste e não tens coragem.
Sabes que não é possível voltar atrás porque ela está num mundo e tu noutro.
Os dois.
Tão depressa se afastam fechados em fotografias em que estamos abraçados e já não somos nós.
> Blogger Lcego said...

Desejo-te suculências.

terça-feira, fevereiro 07, 2006 11:04:00 da manhã  

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