quinta-feira, janeiro 26, 2006

The Mothership is here, and my muse is back!

Mas quem é que consegue pensar com o pai natal a revisitar a casa que me acolhe os delirios?
Pai, afasta de mim esse cálice, pai!
O vinho tinto devia ser proíbido e as gralhas que escrevo não são corrigidas por um editor de imagem...
Queres leite, gordo?
Queres queijo, cabra?
Queres pão, saloio?
Queres porco, preto?
Blá, blá, blá...
Não tens Luz, Casal...
Casal Costa Pereira? Isso é lá em cima e já não é exactamente para lá que fujo quando preciso de emoções fortes. Os pássaros já não me emocionam quando se espetam nos fios da EDP. Isso passou quando revi os pulsos duma alma que me segue, sem querer, e sem pensar. É melhor ficar pelo castelo, que tem uma vista mais empedernida, ou pelos ribeiros que me fazem voltar a olhar para uma lareira quente e a sentir o que deviam sentir as mulheres deste planeta. Todas. Que é esse o problema das mulheres em geral. Não descobrem o filão, por medo e por estupidez. Por esteriótipos elaborados na mente dos homens que as tentam controlar. Nada me pode controlar. Só a vontade de me sentir assim.
Porque, 34 anos depois...
A descoberta do que me esteve vedado me faz ter vontade de me embrenhar nos meus livros, na minha música e na vida que não se pode desperdiçar.

Este blog não é um muro de lamentações e este é um hino aos orgasmos que já devia conhecer. Andam atrasados, mas mais vale tarde, não é?
Um hino a tudo o que sei que será tão dificil de voltar a encontrar. Estou mais exigente. Isso sem dúvida.
Um hino
Ao vinho tinto e aos suspiros.
John Coltrane e a lucidez. A esse não se pode mandar para lado nenhum...Porque já morreu e merece respeito por tudo o que fez. Por aquilo que ainda nos dá.
E se nós fossemos só uma invenção alienígena?
Precisa de um revisor(a) de texto.
A esta hora é sui generis estar a pensar que temos que mudar de cd.
Este que usamos está riscado e imperceptível. Troca!
O Cerrone já foi!
A Joana D'arc está aqui, e o Lázaro não resuscita ainda porque eu gosto de jactos intensos de vida e prazer. E sei esperar. Aprendi recentemente.
Recebi de presente um conjunto de chávenas da Vista Alegre roubadas na Fortaleza do Guincho, um hotel horrível, em que se tem que ligar e desligar o som das ondas, e onde se têm que contratar gaivotas para fingir a proximidade do mar.
Onde se pedem 4 cervejas ás oito da manhã, e tudo parece de outro mundo.
Estes meus afilhados (tenho que arranjar outro nome, que este é demasiado realista) (e nada disto é real, nem o barulho do mar, nem o lusco fusco, nem a lenha húmida...Nada!)
Deus faz coisas lindas!
E se até faz o Lázaro resuscitar mais quatro vezes... O que será que ele me consegue fazer a mim?
Ai, as marchas da praia! O fado e tudo. Até as baleias me fazem vacilar.
Suspiro...
Repenso a cremação e a morte enquanto ainda vistosa
Esta gente é toda louca Vão rebentar comigo
And yes, the mothership as come
E eu só penso em alfaces e em olhos com ácaros
Tenho uma entorse e tenho que comprar uns óculos e preciso de uma massagem ou de uma sessão de reiki ou Karuna.
Ai... é melhor deixar isto para outro dia....
Que hoje já chega de reviver o passado, também... Corrosivo
E um namorado que tive desde a primeira classe (que ainda se chamava assim) (e não primeiro ano) E que me pedia um beijo e eu não dava nem depois de tudo ter passado nem depois de oito anos, quando tudo era diferente, as pessoas e os sítios e os amores ou não. Tenho ar de não ser boa foda (peço desculpa pelo vernáculo, mas a hora e o vinho tinto e o fado assim o exigem, que não encontro nem uma palavra que possa substituir esta, mas mesmo sem orgasmos não houve reclamações)e mesmo sem o ser, há sempre quem queira ter a certeza. Credo! Porque será que não se vê o que devia ser visto? (isto está a ficar mórbido, e essa não era a intenção)
Mas eu não quero certezas, e prefiro esperar até chegar quem me faça sentir o que não percebia, nem sabia ser assim.
E se gosto de coisas estranhas e que não fazem sentido para ninguém, é porque eu vejo além do que está visível. Vejo o que não devia ver.O que para os outros é escuro e desconexo. Sei que nada é o que parece. Nada será como todos os outros pensam. Serei sempre diferente porque sou assim e gosto. Faz sentido.
Descubro vida nas múmias enfaixadas pela solidão e pelo desprezo pelo destino triste e só. E sei. Sei que só assim sabe viver quem nunca foi apreciado nem desejado nem olhado com olhos que vêm mais do que se quer mostrar.
E foi há tanto tempo. Há tempo demais. Estava calor e eu era magra.
E esquecia-me das dores e dos dias imobilizada.
I'm a teaser, and always will be... I don't have a fucker face, but still...

Isto já vai longo... Com muitas conversas pelo meio que me deixam feliz e a pensar e a questionar.... Mas feliz!

A minha musa voltou e sou/estou feliz por isso!
A ela... Obrigada pelo perdão, e pelo esquecimento da minha estupidez e falta de comparência.
Muito Bom!
Sinto-me um descobridor em 1500...ou perto.
A emoção e a sensação de plenitude.
Ai, estas palavras não são nada perto das sensações.
E da paz de espírito.
Se conseguisse, tomava o verdadeiro comprimido para dormir, mas até isso é quase impossível.
Vou experimentar. Ver se resulta
> Blogger Dia said...

Voltei sim.

quarta-feira, fevereiro 22, 2006 5:51:00 da tarde  

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