sábado, maio 12, 2007

agora que me deito em vão







É quando me vem, sorrateiro, um misto de saudade e calor, ausência e desejo, tristeza e vontade. É quando busco um abraço que não existe. É quando rendo minhas defesas tão racionais e dou um grito mudo sem um nome. É quando não quero mais acordar amanhã. É quando não choro, pois é tão grande o desatino que não estou aqui, apenas sinto a dor de não sentir. É quando luto com a necessidade de partir. É quando suspiro o suspiro mais fundo — muito mais fundo que o fundo dos olhos, que o peito, que o mundo — para tentar acalmar o que é puro e incandescente sentimento.
É quando me deito em vão.
> Blogger AC said...

A devida Venia... (venia executada) esta excelente!

Todo o Poema é inspirado, mas com o "deitar" como cereja fatal, deste ao todo a genialidade.

Beijo

domingo, maio 13, 2007 3:05:00 da manhã  
> Blogger AC said...

Grande Video
Grande letra
Musiquita aborrecida...

its the end of the world as we know it, and i feel fine
Bons tempos.

domingo, maio 13, 2007 3:11:00 da manhã  
> Blogger gelada morte sinistra que arranca carne putrefacta said...

Um grito, mesmo mudo tem sempre nome. Conheces esse nome e sei que só não o queres gritar. Parece-me que não é digno de gritos

terça-feira, maio 22, 2007 9:46:00 da manhã  

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